quinta-feira, julho 20, 2006

O Amor e a Lua Branca

" Sob a Lua, a resplandecente Lua Branca,
Jaz um charco, um calmo charco prateado,
Entre os fetos, os rubos
E os pinheiros de coração negro
Cai uma pedra, uma pedra viva,
Racha a Lua, a resplandecente Lua Branca
Entre os fetos, os rubos
E os pinheiros de coração negro
Feixes de Luz, rasgos de Luz
Ondulam pelo charco,
A serena Lagoa, a tranquila laguna
O solitário lago que ali Jaz
Na noite, na escura e pesada noite,
Agitam-se sombras, confusas sombras
Onde outrora caía uma pedra, uma pedra viva,
Surge agora o nosso Amor, sob a Lua
A resplandecente Lua branca
Para longe, para longe, voarás para longe,
Sobre os cumes e os vales
Até às terras distantes
Para longe, para longe, voarás para longe
E jamais voltarás para mim,
Perdida! Perdida estarás para mim
E jamais voltarei a ver-te
Perdida! Perdida estarás para mim
Embora espere por ti eternamente "

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