A musica vem e solta-me a voz. Saiem sons de melancolia e tristeza desfazados com dor. Dor que sinto e imagino, por vezes invento, por norma esqueço.
Ponho-me ao espelho e esboço um sorriso, entoo uma canção que sai como um grito, um grito de revolta e raiva, misturada com ansiedade e um toque de infelicidade. Uma mente presente num corpo esquecido. Uma fúria ardente numa alma ferida.
Dúvidas Medos e Sombras que teimam em aparecer e a minha força interior a não querer enfraquecer o corpo a fazer um esforço para não ir abaixo e a mente a criar mentiras para não enfrentar as verdades...as verdades...aquelas que nos deixam cair, as que nos enfraquecem, as que nos matam e as que fortalecem ao mesmo tempo.
Estou confuso porque o que me deita abaixo é exactamente aquilo por que tenho de lutar e estou sem...forças...por isso...:
Deixem-me cantar