7 anos se passaram, 7 anos de saudades, 7 anos sem o ver. Vai fazer 7 anos no próximo domigo 01 de Outubro que perdi o meu pai. 7 longos anos sem poder dizer-lhe, desculpa por aquilo que te disse. Não era sentido. Era apenas um estado de revolta. Daria a minha própria vida para que tu pudesses voltar. Tenho saudades tuas e a verdade é que neste momento sinto me morto, por tudo aquilo que tenho passado, por tudo aquilo que tenho sofrido e por aquilo que sofro e vou sofrer, preferia 1000 vezes estar morto. Atitude cobarde eu sei, mas estou farto de sofrer e a minha vida está sem rumo, sem objectivos, sem metas. Nada me dá prazer.... Nem mesmo a música.... Eu estou morto, vivo, mas não sei viver, não sei para quê viver nem tenho para quem viver.... Eu estou morto, não sei o que ando a fazer, não sei o que hei-de fazer.... Eu estou morto, ou pelo menos desejo estar.... Morra o Dantas, Pim, não vale a pena dizer.... O Dantas morreu, Sim, eis o correcto a dizer. Leiria, 29 de Setembro de 2006, 2 horas e 35 minutos |
sexta-feira, setembro 29, 2006
MORTO
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1 comentário:
Opá, que discurso é este?
Quero o Cota Marado, Rouxinol de volta...
Saudade dói... mas constrói o futuro!
A vida leva-nos quem amamos, mas dá-nos o sol todos os dias para continuarmos a viver e a sorrir para a vida.
Até mesmo a luz da Lua nos ilumina o espírito e nos faz ver qe as estrelas estão lá para nos guiar.
Não é um crime deixar que a saudade dolorosa se transforme naquela saudade em que a falta nos faz sorrir ao lembrar dos momentos bons.
Arrebita e VIVE!!!
Um beijo e um forte abraço desta tua amiga
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